Os "galeões de Manila" da Minairons - 4ª parte

As velas foram feitas em papel impresso, seguindo o processo que temos vindo a adoptar, com fios colados, sendo depois pinceladas com cola instantânea líquida para lhes dar maior resistência, após o que são coladas nas respectivas vergas, feitas com hastes de plástico, à volta das quais enrolamos um fio, que representa as fixações das velas.

Só depois de colar as velas nas respectivas vergas, já com um formato ligeiramente dobrado, como sob o efeito do vento, é que procedemos aos retoques finais e envernizamento das velas, que devem ficar completamente foscas, deixando-as de parte até a totalidade dos mastros e respectivos cordames estarem finalizados.

Entretanto, também será de cortar a base, a partir de uma antiga caixa de CDs, com dimensões de 12 por 4 centímetros, arredondar os cantos e arestas, com lixa fina, e pintando a superfície inferior num verde azulado, sendo de colar o casco na base depois de instalado o gurupés e respectivos cordames.

Como sempre, o primeiro mastro é o gurupés, que, neste caso é particularmente simples, fixando-se a totalidade dos cordames que dele dependem ou nele estão fixos, bem como a verga e respectiva vela, sendo conveniente fixar os vários fios, que neste caso concreto são quatro, na parte inferior da base, que pode agora ser colada ao casco, recorrendo a uma fita delimitadora de pintura.

Aconselhamos a finalizar, tanto quanto possível, o mastro de mezena, incluindo a vela e todos os cordames independentes do casco ou de outros mastros, antes de o colocar na sua posição, tendo em atenção que verga e vela não devem tocar no convés nem no mastro grande, pelo que será de fazer testes antes de colado no seu local defenitivo.

Seguidamente, cola-se o mastro grande e, finalmente, o de traquete, ficando assim com a totalidade dos mastros colocados, pelo que se pode passar aos respectivos cordames fixos, em cor negra, que váo ligar os vários mastros entre sí e ao casco do navio, que começa agora a assumir o seu contorno defenitivo.